domingo, 8 de julho de 2012
Projeto eleitoral do PCdoB: ousado, desafiador e competitivo
A construção do nosso projeto eleitoral compõe um conjunto de tarefas nacionais fundamentais deste ano, que se junta à Comemoração dos 90 anos do PCdoB, na qual atingimos significativos êxitos. E também, da construção partidária nos termos do 7º Encontro Nacional sobre a Questão de Partido. Chegamos à participação organizada em 2100 municípios, e alcançamos, em abril, cerca de 357 mil filiados.
Consciente da envergadura do pleito de 2012, o PCdoB tem se empenhado para elevar sua participação nesta disputa. Já no ano passado o Partido iniciou a montagem e realização de seu projeto para a campanha que vai se iniciar. Com o atual projeto, dá seguimento a um objetivo que persegue, desde 2006, como uma de suas prioridades: lançar candidaturas majoritárias e chapas próprias às câmaras municipais, e onde isso não for possível apoiar candidatos da base aliada do governo federal e realizar coligações proporcionais.
O PCdoB vem fazendo um grande esforço para que essa ação seja regida pela sua linha política nacional. Não tão simples, num país continental como o Brasil, de realidades municipais muito próprias nas quais as legendas política, muitas das vezes, não guardam coerência com seu posicionamento nacional.
Guiado por sua orientação política nacional, o Partido se movimentou para conquistar o apoio de legendas da base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff para suas candidaturas. Também se empenhou para manter a unidade política dessa base aliada mesmo nesse tipo de eleição por si dispersiva e na qual cada legenda, legitimamente, se desdobra para se fortalecer. Onde há mais de uma candidatura do campo do governo, o Partido defende que se estabeleçam compromissos de não confronto entre elas e onde houver segundo turno contra a oposição, que haja uma convergência para assegurar a vitória de uma candidatura da base.
Realizadas as convenções, oficializadas as candidaturas, o balanço indica que o PCdoB obteve um resultado promissor na formação de seu projeto eleitoral. Um projeto ousado, competitivo e desafiador. O Partido realizou convenções em cerca de 2100 municípios, nos 26 Estados. Foram homologados 225 candidatos e candidatas próprios às prefeituras, 140 candidaturas à vice e perto de 10 mil candidaturas às câmaras municipais.
Das candidaturas às prefeituras, 6 são em capitais e 25 em cidades polos regionais. Outras 45 são relevantes no âmbito das realidades estaduais e significativas para a acumulação de forças do Partido.
Esse projeto, o maior da história do Partido, nesta esfera de disputa, cria para nosso Partido possibilidades de êxitos importantes, em especial na disputa das capitais, com candidaturas a prefeito e vice. Nesse âmbito, destacam-se e merecem nossa atenção concentrada as seguintes candidaturas: Vanessa Grazziotin, em Manaus; Manuela D’Ávila, em Porto Alegre; Ângela Albino, em Florianópolis; Inácio Arruda, em Fortaleza; Evandro Milhomen, em Macapá; e Isaura Lemos, em Goiânia. Lideranças comunistas também compõem a chapa majoritária, como candidatos a vice, nas seguintes capitais: São Paulo com Nádia Campeão; Salvador com Olívia Santana; Recife, com Luciano Siqueira; Teresina, com Lázaro José da Silva; Belém, com Jorge Panzera; Rio Branco, com Márcio Batista; Fortaleza, com Chico Lopes; Goiânia, com Denise Carvalho.
O Partido também entra na disputa de prefeituras de cidades de porte médio do país, como: Jundiaí e Suzano (SP), Caxias do Sul e Ijuí (RS), Foz do Iguaçu (PR) Contagem e Coronel Fabriciano (MG), Juazeiro, Paulo Afonso, Simões Filho e Guanambi (BA), Abreu e Lima, Bezerros e Pesqueira (PE), Barra Mansa, Belford Roxo e Nova Iguaçu, (RJ), Manguarape, Crateús e Aquiraz, (CE), Itacoatiara (AM), São José de Ribamar (MA), Nossa Senhora do Socorro (SE), Sapé (PB). Destaca-se, finalmente, Olinda – há três mandatos consecutivos governada com êxito pelo PCdoB.
Além disso, há condições de aumento do número de mandatos comunistas nas câmaras municipais, com chapa própria ou coligação. Sinal de que um expressivo número de lideranças se incorporou ao Partido é lançamento de chapas próprias a vereadores em 16 capitais. A realização de convenções em cerca de 2100 municípios reflete o movimento de expansão e presença no vasto interior do país.
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