sábado, 31 de dezembro de 2011

Protesto contra reajuste da tarifa marca penúltimo dia do ano em Campina Grande


Depois da última reunião do Conselho Municipal de Transporte (Comut) de Campina Grande no útimo dia 28 que aprovou  um aumento da tarifa de transporte coletivo de 1,95 para 2,20, como costumeiramente as reuniões sempre são feitas as escondidas e em período de férias escolares.
Desde então estudantes vem se organizando em redes sociais para protestar tanto virtualmente quanto para marcar reuniões e atos. Foi o que ocorreu no penúltimo dia do ano, onde estudantes fizeram uma reunião no terminal de integração, que contou com cerca de quarenta estudantes que após a reunião fizeram um cordão de izolamente humano em frenta ao terminal impedindo a passagem dos ônibus por cerca de vinte minutos, o ato contou com a presença das entidades geral da UFCG e UEPB, UNE, AESP, representantes de CA´s e as juventudes UJS, UJR e JPT. E como de praxe a polícia esteve também acompanhando o ato.

Segundo Luan Costa Presidente da UJS em Campina “ é costumeiro tais atos inescrupulosos dos empresários, que apoiados pelo Conselho tarifário sempre fazem reajuste as escondidas e em período de férias, é uma lógica que vem se repetindo, e nós do movimento estudantil ainda não conseguimos barrar tais atos, agora com o uso das ferramentas das redes sociais ficará mais fácil a organização e divulgação das manifestações, e sabemos que a população está do nosso  lado, pois durante o ato muitos populares manifestavam apoio aos estudantes e mesmo com o veto do Prefeito devemos ficar atentos pois em 2009 o Sitrans conseguiu o aumento através de uma liminar, o que pode ocorrer também agora.”


Ficou marcada uma reunião para a próxima terça-feira as 15:00 hs no Sindicato dos Urbanitários.

fotos do blog: ramiromanoel.blogspot.com

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Presidente da Ubes faz balanço e traça perspectivas para 2012


Ela mal foi eleita e já assumiu a responsabilidade de liderar o movimento OcupeBrasília, que levou 300 estudantes a acampar na Esplanada dos Ministérios em Brasília para reivindicar mais investimentos na educação. Em entrevista, Manuela Braga, a Manu, eleita presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) faz um balanço do início de sua gestão e fala das expectativas para 2012.



A posse da gestão de Manuela aconteceu ali mesmo, no acampamento do Ocupe Brasília, e diversos parlamentares compareceram para prestigiar a solenidade e apoiar a luta dos estudantes. A mobilização colheu frutos importantes para mudar os rumos da educação no país: no dia 6 de dezembro, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou por unanimidade, o PLS 138/11, projeto de lei que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social. 
Confira entrevista concedida ao Estudante Net

Nada contra o ministro Orlando Silva


Sem nenhuma prova, apenas com a palavra de um ex-presidiário acusado de desvios de recursos do Ministério do Esporte, a revista Veja publicou uma reportagem acusando Orlando Silva de integrar um suposto esquema de desvio de verbas. A imprensa repercutiu o caso, a oposição explorou políticamente e Orlando caiu. O deputado pelo PCdoB paulista Aldo Rebelo assumiu a pasta e pediu auditoria nos convênios com ONGs.

Por: Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual


No quinta-feira da semana passada (22), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou ao jornal Valor Econômico que a fiscalização dos convênios com organizações não-governamentais (ONGs) não identificou nenhum desvio de recursos. "Ao que me consta, não foram encontrados desvios", disse, ao fazer uma avaliação da pasta que assumiu há menos de dois meses. 

Rebelo afirmou que foram identificados apenas problemas formais na prestação de contas. "Às vezes é prazo de incorporação de documento, de emissão de nota. Irregularidade é isso. Não é propriamente desvio de recursos", disse.

Ao tomar posse, Rebelo disse que acabaria com os contratos com ONGs. A posição foi endossada pela presidente da República Dilma Rousseff, que suspendeu os repasses a essas organizações.

Ele afirmou que o ministério não renovou os contratos encerrados e não iniciou novos convênios com ONGs. Estão sendo mantidos aqueles em andamento, segundo ele, com fiscalização "rigorosa" e acompanhamento da Controladoria Geral da União (CGU) para identificar possíveis problemas. A intenção, disse, é substituir os convênios por parcerias com estados e municípios.

Rede Brasil Atual

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Assista ao debate Privataria Tucana e o Silêncio da Mídia


O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, promoveu um debate sobre o livro "A Privataria Tucana" que contou com a participação do autor do livro, Amaury Ribeiro Jr., do jornalista Paulo Henrique Amorim e do Deputado Federal Protógenes Queiroz. Realizado dia 21/12/2011.

 
"O deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) entregou há pouco ao presidente Marco Maia o pedido para a criação da CPI sobre irregularidades em privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, já chamada de CPI da Privataria. O requerimento foi assinado por 206 deputados. A intenção é investigar as denúncias apresentadas no livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr."
Veja os Deputados Federais da Paraíba QUE ASSINARAM a CPI da Privataria

Efraim Filho – DEM
Luiz Couto – PT
Wilson Filho –PMDB 

Veja os Deputados Federais da Paraíba QUE NÃO ASSINARAM a CPI da Privataria

Nilda Gondim (PMDB)
Damião Feliciano (PDT)
Romero Rodrigues (PSDB)
Rui Carneiro (PSDB)
Aguinaldo Ribeiro (PP)
Hugo Motta (PMDB)
Benjamim Maranhão (PMDB)
Manoel Junior (PMDB)
Wellington Roberto (PR)

Fonte: http://blogdoprotogenes.com.br/?p=3151


Marlene fala pela 1ª vez como pré-candidata à prefeita



Com uma atividade pública geralmente voltada para o mundo acadêmico, a reitora Marlene Alves Sousa Luna,  da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), se prepara para encarar uma missão política que a cada dia passa a lhe entusiasmar cada vez mais: sob a legenda do PC do B, pretende se lançar candidata à prefeita de Campina Grande, em 2012. Um desafio e tanto para uma mulher que tem em sua biografia alguns trunfos únicos que serão explorados no pleito que se transformará numa acirrada disputa pelo poder na segunda maior cidade do Estado.
Primeira mulher eleita reitora da UEPB, nos 40 anos de história da Instituição, Marlene Alves é natural de Itaporanga, no Vale do Piancó, casada com o professor João de Luna e mãe de três filhos. Graduada em Fisioterapia, pela antiga Universidade Regional do Nordeste (URNe), a reitora é professora do Departamento de Fisioterapia, com Especialização em Fisioterapia Aplicada, desde 1994. Foi diretora da Clínica-Escola de Fisioterapia e é doutoranda em Ciências da Atividade Física, pela Universidade de Granada (Espanha).
Como reitora, atuou como principal articuladora da luta em defesa da Autonomia Financeira da Universidade Estadual da Paraíba, consolidada em sua gestão. 
Abaixo, diante de algumas perguntas feitas pelo Blog, confira as respostas da pré-candidata Marlene Alves:

- Qual é hoje o maior desafio de Campina Grande?
Acima de tudo, acabar com a congradição de ma cidade que pensa e que se sente grande e, em muitos aspectos, age ou é conivente com práticas miúdas. Há uma mentira que precisa ser revelada para que Campina seja verdadeiramente grande...

- E qual seria uma meta a ser perseguida em sua gestão?
Que, ao nascer uma criança, o poder municipal sinta-se responsável por ela, sabendo que ela representará o futuro que queremos para o povo e para a cidade.

- Que mensagem a pré-candidata faria questão de passar, ao longo da campanha?
Bem, que Campina Grande seja boa para todos; que Campina pense e aja com grandeza; que as crianças, os jovens, adultos e idosos se reconheçam e construam a melhor cidade do mundo. Creio que ontem alguem falou uma frase de Tolstoi: "Fala da tua aldeia, e ela será universal"...

- O que será uma vitória para sua campanha?
Para mim, que o povo perceba que o poder é dele e que nos argumentos estabeleceremos o debate sobre nossos projetos.

FONTE: campina65.wordpress.com EM 12/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

6 DE DEZEMBRO DE 2011. OCUPAMOS BRASÍLIA!




O concreto da Esplanada dos Ministérios ganhou tom diferente nesta terça-feira; mais de 100 barracas estão agora fincadas na terra vermelha em frente ao Congresso Nacional

“Ocupamos este trecho do Planalto Central em um momento decisivo para as nossas vidas e as dos próximos que virão, com a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) e a realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude [...] Ocupamos este trecho da capital federal para impedir o retrocesso injustificável que se desenhará se o PNE não for aprovado ainda este ano. O Brasil precisa de 10% do Produto Interno Bruto aplicados, exclusivamente, na educação pública, escolas e professores do país”.

O manifesto de convocação do #OcupeBrasília, do qual trechos podem ser lidos acima e as íntegra aqui, começou a ser distribuído logo pela manhã desta terça-feira (6/12), via redes sociais da internet. Ao mesmo tempo, na capital federal, cerca de 250 estudantes de 24 estados do Brasil tomavam a Esplanada dos Ministérios e fizeram o movimento alcançar o famoso e disputado “trends topics” do twitter.

UNE, UBES, ANPG e cada jovem que pintou a cara no sol forte e seco do planalto central, ou cada internauta que mandou sua mensagem de apoio, faziam história a partir daquele momento. A uma quadra do Congresso Nacional, os estudantes armaram acampamento com o objetivo de acompanhar a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) e reivindicar a sua votação ainda este ano, com a aprovação de uma meta de investimento público da educação em 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Mais dois ônibus são aguardados para incorporar a ocupação, um vindo das Minas, de Uberlândia e Uberaba, e outro da vizinha Goiânia. Nesta quarta são esperados ainda estudantes da Universidade de Brasília e escolas da região.

Além de chamar a atenção da imprensa do lado de fora com a inusitada cena das barracas, o movimento também reverberou dentro do Congresso Nacional, fazendo pressão pelos 10 % do PIB para a educação. No momento da leitura do parecer do relator Angelo Vanhoni sobre o PNE, cerca de 50 estudantes, mesmo depois de viajarem horas até Brasília, acompanharam a audiência no Plenário 10 da Câmara.

Para as entidades estudantis, o percentual de 8% apresentado por Vanhoni é insuficiente e não garante os avanços necessários para financiar com qualidade a educação no Brasil. Nesta quarta-feira, os estudantes vão se reunir com Vanhoni e a deputada Fatima Bezerra, presidente da Comissão de Educação da Câmara, para discutir e analisar todos as mudanças feitas no PNE.

NOSSA VITÓRIA NÃO SERÁ POR ACIDENTE

A pressão do estudantes acampados, no entanto, já colhe frutos da mobilização. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE)aprovou na terça-feira pela manhã, por unanimidade, o PLS 138/11, de autoria do senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social do Pré-sal. Criado no final do ano passado, o Fundo Social tem entre as suas principais fontes de receita os recursos do petróleo retirado da camada pré-sal do petróleo brasileiro.

O texto que havia sido aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura determina um mínimo de 50% dos recursos do Fundo Social para programas e projetos de desenvolvimento da educação pública (básica e superior). A emenda apresentada por Valadares incluiu ainda a área de ciência e tecnologia. Na versão aprovada pela CE, desses 50%, no mínimo 70% terão de ser destinados à educação básica; 20% para a educação superior; e 10% para ciência e tecnologia.

DEPUTADOS VISITAM ACAMPAMENTO

Legitimando o movimento, ao fim do dia o #OcupeBrasília recebeu a visita dos deputados federais Manuela d’Ávila, Luciana Santos, Assis Melo e Raul Enry. A representante da Contee, Adercia Bezerra, também levou solidariedade e apoio aos estudantes.

Manuela, que é ex-diretora da UNE, reviu amigos, tirou fotos com estudantes, conversou com os acampados e falou do momento histórico vivido por cada um deles. De frente para o o Congresso Nacional, frisou a importância de todos ali estarem à frente da casa do povo, “que precisa de ter o povo mais perto” e ressaltou a participação da juventude para mudar a cara do Brasil.

A deputada defendeu bandeiras como a destinação de 50% do fundo social do pré-sal para a educação e a meia entrada para estudantes. “O mundo se expressa da maneira mais maravilhosa a partir da cultura e da arte”, disse, sobre o fato do acesso à cultura provocar transformações, principalmente, nos jovens. E brincou: “Vocês irão passar aqui dias muito divertidos, porque a melhor parte de acampar não é só a luta. Aqui também é um espaço para ser jovem, ser feliz. Aqui tem gente que pensa como a gente, aqu tem gente que luta como a gente. Desejo um bom acampamento para todos”, disse a Manu, como é carinhosamente chamada pelos estudantes.

Mesmo não estando presente, a senadora Vanessa Graziottin e a ex-presidente da UNE, Lúcia Stumpf, mandaram recados para os estudantes acampados por meio do Twitter. “Bom dia TL! Mesmo distante (África do Sul, COP 17) quero registrar o meu apoio aos estudantes brasileiros que não fogem à luta @_une e @_ubes, Eles estão acampados deste de ontem na esplanada dos ministérios em defesa da meia entrada, 10% do PIB e 50% do pré Sal p/ educação…É O OCUPA BRASÍLIA!! Força Jovens podem contar com o nosso mandato @_une @_ubes”, postou a senadora Vanessa em seu microblog.

CIDADE DOS ESTUDANTES

No acampamento com mais de 100 barracas, todas as tarefas são organizadas por meio de comissões. Alimentação, limpeza, articulação política, tudo é dividido e todos os estudantes possuem uma função na cidade, que foi planejada de uma maneira criativa, como conta o “prefeito” da ocupação, o presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, Alexandre ‘Cherno’ Silva: “Criamos bairros, ruas, avenidas e comissões para organizar o nosso acampamento que traz na sua essência a irreverência da nossa juventude”.

Os nomes dos grandes líderes do movimento estudantil e da história nacional figuram pelo espaço. Os jovens criaram no acampamento as avenidas Edson Luís e Honestino Guimarães, em homenagem aos estudantes mortos e desaparecidos na época da ditadura, o bairro Lampião e o estádio Sócrates, título escolhido para o campo de futebol. Já de uma forma bem humorada, os maranhenses construíram com 9 barracas a “Vila Sarneylândia”.

“Essa semana é decisiva para o movimento estudantil e a juventude. Hoje conquistamos, acompanhando de perto, a aprovação do 50% do fundo social do pré-sal para a educação e estamos firmes na discussão do Plano Nacional da Educação para aprovação dos 10% do PIB para a educação e a meia entrada para os estudantes em eventos culturais e esportivos. Esta ocupação está em consonância com o movimento pela luta da liberdade, tornando a juventude como a ponta de lança da transformação”, convoca o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

QUEM É QUEM NO #OCUPEBRASÍLIA

De diferentes estados, sotaques e costumes. Estes são os rostos que, pintados das cores da nação, constroem o momento histórico da juventude brasileira. Muitos estudantes estão fora de casa a uma semana e vieram para Brasília mobilizados após o 39º Congresso da UBES (Conubes), como a secundarista do estado do Pará, Laura Eli. “Ficarei aqui acampada o tempo que for necessário para a aprovação de todas as nossas pautas. Acredito na luta dos estudantes e quero contribuir representando o meu estado”, garante.

Bianca Innocenti, estudante secundarista de Santa Catarina, viajou cerca de 16 horas até São Paulo, para o Conubes. Depois de 3 dias participando do encontro, com diversos debates e a eleição da nova presidente da entidade, a estudante viajou mais 18 horas até a capital federal. “Estou aqui para ajudar a mudar a história do nosso país e fazer com que o movimento dos caras-pintadas volte novamente a transformar a nossa sociedade, desta vez com a luta pela conquista dos 10% do PIB para a educação”.

“PELADA DA MEIA”

Em uma brincadeira em tom irreverente, os jovens pretendem realizar todos os dias uma grande “pelada da meia”, na qual a única regra é estar vestido apenas de meia, sem chuteiras ou tênis. O jogo de futebol faz uma alusão à luta das entidades estudantis para garantir o direito à meia entrada para os estudantes nos jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Uma série de atividades culturais estão programadas para acontecer no #OcupeBrasília, entre elas shows de música, sessão de cinemas e saraus, organizados pelos próprios estudantes. De Santos, litoral de São Paulo, a juventude traz o tom na crítica usando como base o Hip Hop, enquanto os estudantes de Santa Catarina preparam para o encontro, cenas de teatro e contação de história. O CUCA do Rio de Janeiro realizará oficinas de circo, poesia e expressão corporal e uma grande gincana entre todos os estudantes, fechará a programação.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Estudantes secundaristas de Campina Grande participarão do 39º Conubes

Cerca de cem estudantes secundaristas paraibanos estarão participando entre os dias 1 e 4 de dezembro do 39º Congresso Nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES em São Paulo. Seis estudantes de Campina Grande integram a caravana
A etapa estadual na Paraíba aconteceu no dia 31 de outubro e, nesta ocasião mais de quinhentos jovens debateram a educação brasileira, sobretudo, o investimento do Estado na área, já que este é o ano da aprovação do decenal  Plano Nacional de Educação (PNE).
Para Gustavo Cruz, integrante da caravana e estudante do Pré-Vest da UEPB, “o momento é fundamental para que a juventude apresente sua contribuição na discussão sobre os investimentos na educação brasileira e, além disso, também representa integração dos secundaristas para o fortalecimento da UBES, entidade que enche o Brasil de orgulho”.
São Paulo Receberá 5.000 Jovens de Todo o País
Movimento estudantil secundarista do Brasil se reúne entre os dias 1 e 4 de dezembro no Expo Center Norte; alunos representantes de escolas e grêmios debaterão o tema “Todos juntos por uma educação do tamanho do Brasil”
Quinze, dezesseis, dezessete anos de idade, nunca é cedo demais para começar a questionar os problemas do país ou do mundo, pintar as caras ou participar de uma campanha na internet, montar um grêmio, debater, ouvir e ser ouvido. Para isso, cerca de cinco mil jovens, estudantes de escolas de todos os estados do país, reúnem-se em São Paulo entre os dias 1 e 4 de dezembro (quinta a domingo) no 39º Congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).
Com o tema “Todos por uma educação do tamanho do Brasil”, o congresso acontece no Expo Center Norte e, além desse assunto, terá discussões sobre drogas, saúde dos jovens,desenvolvimento do país, mobilidade e transporte para os estudantes, meia-entrada em eventos culturais e também na Copa do Mundo de 2014. Os estudantes também irão eleger o novo presidente da UBES e decidir os rumos da atuação da entidade para os próximos anos.
Segundo o atual presidente, Yann Evanovick, o encontro acontece “em um momento decisivo para maiores mudanças na educação brasileira”. Atualmente a UBES, em parceria com a UNE, realiza a campanha #educação10, por mais verbas investidas no ensino público do país.
Do site: www.ujs-pb.blogspot.com

UMA UBES MAIOR POR UMA EDUCAÇÃO DO TAMANHO DO BRASIL



Nesses últimos 30 anos, não existe nenhuma luta em nosso país que não tenha a marca da juventude. Para UBES, foram anos de muitas disputas e vitórias. É bom ressaltar que, nem sempre, o movimento estudantil teve as condições políticas de dialogar com governos e com o Congresso Nacional – esse é um momento recente que o Brasil vive, com grande protagonismo dos movimentos sociais.

A juventude brasileira, em especial a UBES, mesmo diante de um cenário de muita instabilidade política, com o primeiro governo eleito após a ditadura militar, teve a ousadia de sair às ruas e pedir o impeachment do presidente. Os estudantes coloriram o rosto de verde e amarelo e ficaram marcados como os “caras-pintadas”. A partir daí, mudaram definitivamente o rumo do país.

Esse é um dos muitos momentos da história em que a juventude se organizou para fazer a diferença, assim como na aprovação do voto aos 16 anos e da Lei do Grêmio Livre, o processo de luta pela redemocratização e pela reconstrução da UBES, o combate ao neoliberalismo e a permanente luta por melhorias na educação e democratização do seu acesso.

Esses 30 anos não foram marcados só por muita luta, mobilização e formulação. Também foi marcado por muita indignação. Mesmo agora, que o Brasil passa por um processo de transformação – e tem avançado – ainda não está no patamar que gostaríamos que estivesse. Essa ainda não é a educação brasileira que queremos.

Nós firmamos muita força no passado, em uma outra conjuntura política, um outro tempo de fazer política. A política pública para juventude não era ProUni, não era Pronatec, ProJovem. Era construir reformatórios e reprimir a organização estudantil. A forma com que se recebia a juventude brasileira era debaixo do cacete, debaixo da bota.

Esses 30 anos de reconstrução da entidade traz consigo essa marca: 30 anos de muita luta. Agora, a gente espera que os próximos tempos que virão para UBES sejam de muito mais conquistas, mais formulação e mais mobilizações, porque nenhuma vitória do povo brasileiro foi viabilizada somente pelo diálogo, mas em especial, pelo poder de pressão da nossa juventude.

Yann Evanovick

Presidente da UBES

Congresso da Ubes envolve 7 milhões de estudantes no país


O 39º Congresso Nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), o Conubes, está marcado para acontecer entre quinta-feira (1º) e domingo. Durante todo o processo de preparação, cerca de 7 milhões de estudantes foram envolvidos, direta e indiretamente, segundo a organização. Nesta edição, o evento ocorrerá no Centro de Exposições e Convenções Center Norte e no Colégio Salesiano Santa Teresinha, em São Paulo.


O encontro nacional ocorre a cada dois anos e é o maior entre os secundaristas da América Latinacom objetivo de eleger um novo presidente e diretoria para o próximo biênio, estimulando o debate político sobre as condições do ensino brasileiro. Haverá também ato politico e plenárias que serão realizadas no Colégio Salesiano Santa Teresinha, também na Zona Norte da capital.

Para participar do encontro é necessário se inscrever realizando o pagamento antecipado (informações para depósito abaixo), ou no primeiro dia do congresso. Caso o pagamento seja efetuado anteriormente, é necessário guardar um comprovante ou recibo de pagamento. O credenciamento custa R$ 50 (para delegados) e R$ 70 (para observadores) e o valor inclui alojamento, alimentação e transporte do alojamento para o Expo Center Norte. E podem participar do encontro estudantes dos ensinos fundamental, médio, profissionalizante ou pré-vestibular.

Durante o congress, os estudantes serão divididos em grupos para debater Educação, direitos e deveres estudantis, questões de gênero, LGBT, entre outros. Haverá também uma programação cultural ao final. Nos últimos dias haverá a plenária final que elegerá o novo presidente da UBES.

Abaixo, vídeo produzido pela Ubes, com imagens de congressos pelo Brasil
 
Fonte: Estudantenet